terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Geramos amor

Parte do amor que existe de uma pessoa para outra parte da própria necessidade de amar. Quando um homem ama uma mulher, especialmente no inicio de uma relação, esse amor é alimentado e gerado pelo próprio homem. Inconscientemente escolhemos quem queremos amar. Esta criação de amor é um dos factores que nos incentiva a tentar e não desistir mesmo quando a outra pessoa parece não corresponder.

Um óptimo exemplo deste amor “inventado” é o amor por um recém-nascido ou mesmo pelo um feto que ainda se encontra na barriga da mulher. Alguns de vós provavelmente conhece histórias verídicas de alguém que perdeu o seu bebé mesmo antes de ele nascer… essas pessoas passam por um período de infelicidade imensa, algumas chegam a ter traumas para o resto da vida, porque perderam alguém que amavam incondicionalmente.

Por isso pergunto eu: Como é possível amar alguém que ainda “não existe”? Como é possível haver tanto amor e uma devoção tão grande por alguém, que mesmo que nasça, não consegue sequer responder ou perceber tudo o que se passa à sua volta?

Amor por “Deus” é outro amor gerado. Deus não nos ama assim como um bebé não nos ama, contudo isto não nos impede a devoção total a este “one-sided love”. E se pensamos que é recíproco é porque no nosso mundo, na nossa ilusão o “outro” sente o mesmo ou pelo menos reconhece a situação.

Parece-me que cada pessoa tem uma cota parte de amor para “dar”, quase como um empréstimo. Para quem passou por um grande amor… não desesperem… somos “amáveis”, até ao fim da vida temos a oportunidade de amar vezes sem conta, porque lembrem-se, metade do caminho parte de nós… apenas precisamos de encontrar uma gata borralheira porque a parte da perfeição, o feitiço, a carruagem e o castelo somos nós que imaginamos.

“It’s our own illusion that blinds us from the truth. It’s our expectations that bring us down. It’s our need that kills us.”

domingo, 30 de novembro de 2008

Estupidez de Novembro

As 5 coisas “más” que faria se tivesse apenas 1 dia de vida:

1- Soltava uns quantos animais do Jardim Zoológico, como por exemplo: leões, elefantes, ursos polares, pinguins e macacos só para ver no que dava… ir para casa e ver o jornal da noite para ver o resultado.

2- Mandava uma valente cuspidela no focinho do meu professor de física e química do 8º ano e chamava-lhe “cromo”.

3- Partia, durante horas a fio, o meu computador em bocadinhos por me ter tirado inúmeras horas de sol durante estes últimos 4 +/ – anos.

4- Ir a um hospital e perguntar porque raio é que cada vez que olho para uma ambulância, na parte da frente do veículo está sempre escrito “aicnâlubma” invés de “ambulância”

5- Escrevia e realizava um musical onde apenas mudos entrassem e explicassem o sentido da vida.



E tu, o que farias?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Self-sacrifice

It’s so easy to a parent to say “yes” to everything… Well it’s not “easy” but it’s surely the quickest way to “instant love”.

When a parent says “no” to going out or date an older person, etc. It’s the most selfless act a person can do. Why? Because he/she could’ve said yes and hope for nothing bad to happen. But no, a parent gives up the privilege of a smile and a hug to ensure the safety of his/her children, even if it takes having to listen to several “I hate you”.

“Better hating me but safe than loving me but in danger”

Estupidez de Outubro

Como não consigo suster a minha estupidez inata, decidi que em cada mês farei um post “estúpido”, por isso, aqui está o de Outubro:

Á uns dias atrás senti-me sozinho e dei por mim a procurar anúncios de prazer no jornal Correio da Manhã, e qual não foi o meu espanto quando encontrei 3 anúncios bastante cómicos que achei suficientemente bons para partilhar com os meus colegas blogueiros, portanto aqui vai:

Anúncio 1:

VIÚVO

70 Anos procura companheira
com carta de condução.

(É que não interessa mais nada! Tem é de saber conduzir! Não vá o homem querer dar umas voltinhas…)


Anúncio 2:

SENHORA DIVORCIADA

Sem filhos, 57 anos, honesta, boa apresentação, deseja cavalheiro educado, culto, com casa posta visto eu morar em prédio que vai ser demolido. Assunto sério.

(Ohh meu Deus… como é possível que apenas duas linhas abram portas a tanta piada… mas farei apenas uma: se o prédio vai ser demolido não admira que seja um assunto sério!)


Anúncio 3:

CAVALHEIRO

Licenciado, viúvo, aposentado, vida estável, c/auto e habitação própria, deseja conhecer senhora livre, aposentada ou desocupada, de 40 a 56 anos, séria, boa apresentação, loira, s/filhos, de centro-direita, católica, não fumadora, alt. 1.60 a 1.65, até 65kg para viver em união de facto.

(E se ele não tivesse a pagar por cada palavra ainda punha: (ela ainda tem de ser) do Benfica, falar mandarim e polaco, saiba fazer 25 receitas de doces diferentes, saber jogar à sueca e à bisca, praticante de Tai Chi, ter olhos esverdeados para o tom avermelhado de azul lilás…)

Desenhos Animados / Anime

Hoje estou aqui para vos falar de um dos pilares mais importantes da nossa vida: Desenhos Animados. Já li algures num dos blogues dos meus colegas, mencionarem os desenhos animados como uma importante parte da nossa infância. Neste post irei mais longe! Os desenhos animados fizeram de nós o que somos hoje!

Aos 21 anos de idade começo a perceber o que os meus pais me disseram (e continuam a dizer) toda a minha vida:
“Tu sabes lá… nunca viste Tom Sawyer e o seu macaco, nunca viste as montanhas onde a Heide vivia, nunca viste a abelha Maia e o seu amigo Flip (o gafanhoto) …
As crianças hoje em dia só sabem é ver o Dragon Ball que é só violência atrás violência”.

Atenção! Obviamente que não concordo com o facto de que, aos olhos dos meus pais, o Dragon Ball seja só violência e que a nossa geração estava bem era a ver abelha Maia, porque a essência de bondade e amizade estavam também incutidas em desenhos animados como o Dragon Ball.

Mas hoje em dia olho para a juventude e penso cá para mim:
“Porra… estes putos nunca vão ter o prazer de saber o que é um Kamehame, não fazem ideia o que são os Moto ratos, pouco ou nada sabem dos filmes e desenhos animados das Tartarugas Ninja, nem X-men, nem Homem-aranha, nem Navegantes da lua, nem sequer Dartacão ou Pokemon”.

Sinto esta preocupação de não conhecerem os programas que nos faziam sonhar mais alto e desejar ser um herói para praticarmos o bem graças aos poderes espectaculares que víamos.

De quem é a culpa? São dos canais televisivos. “Eu ainda sou do tempo” em que todos os dias passavam desenhos animados na parte da manhã para as crianças e nos fins-de-semana esse horário prolongava-se até ao meio-dia.

Mas hoje, devido à urgência de manter as cerca de 7 novelas diárias no ar, n há espaço para os mais novos. É triste ao que a televisão portuguesa chegou… cerca de 7 novelas por canal, 2 horas para o jornal e o tempo que sobra são para os programas dos coitadinhos e publicidade, e pronto, está resumido a programação de TODOS os dias úteis do ano. Ai ai…

Contudo! Não há que dramatizar, porque se retiraram algo aos mais novos, deram outra: novelas para adolescentes.

Sinceramente nem vou questionar: “O que é que as novelas trazem de relevante ás vidas das pessoas” porque simplesmente não há nada que se aproveite.

Mas é só para relembrar que à cerca de 6 anos atrás não havia novelas dirigidas ao publico mais novo, mas sim desenhos animados, que parecendo que não, incutiam valores como coragem, inteligência e criatividade nas crianças… mas agora, “Morangos com Açúcar” e “Rebelde Way” se ensinam qualquer coisa, não é nada de positivo, porque já vi uns episódios e se retirar-mos os marmelanços e as discussões inúteis não sobra muito (digam lá que esta boca não foi brutal? Hein hein?). A mim não me preocupa, como já sou maior e vacinado faço memória de peixe, vejo e esqueço nos próximos 3 segundos, mas os mais novos podem pensar que “é desta forma que se é adulto”, o que é falso! Porque as personagens destas novelas geralmente são bastante imaturas.

Para concluir, os desenhos animados ajudam a desenvolver a personalidade no sentido positivo, até hoje em dia vejo desenhos animados, vejo desenhos animados próprios para a minha idade, porque caso não saibam, existem todo o tipo e mais variados desenhos animados (ou animes) para todos os gostos e faixas etárias.

ANIME ROCKS!

(peço desculpa pelo tamanho do post, parece que tenho tendência a escrever muito -.-’)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Estou sempre certo mesmo quando erro"

Esta semana fui ás festas da Moita. Após um serão agradável na companhia dos meus pais, o Destino pregou-me uma partida. A minha mãe encontrou um amiga de trabalho cujo não via á muito tempo, e por isso, lá passei eu entre uma duas horas plantado, de braços cruzados, à espera que elas acabassem a conversa do “tempo” (aquelas conversas para encher chouriços). No entanto aquelas duas horas da minha vida não foram totalmente gastas em vão… deu para reflectir num assunto que achei suficientemente interessante para fazer um post.

Passo a explicar, a determinada altura a tal amiga da minha mãe (cujo nome, obviamente, não me lembro) iniciou uma conversa do tipo:
“ A minha filha agora está cá com uma atitude! Então não é que ela foi pedir uma garrafa de água ao bar da escola e a mulher que estava a atender perguntou:
- “ Tu não és a filha da fulana tal? (mais uma vez ela deve ter mencionado o seu nome mas… não… continuo sem me lembrar lol)
“ E ela vai na volta e responde:
- “ Sou sim, mas ainda posso comprar uma garrafa de água ou não? “

Após ouvir isto a minha mãe deu uma risadinha assim como a mãe da criatura e justificaram:
- “ Olha viste(s)?! Já sabe!
- “ Pois é! A ela não lhe escapa nada!” *risos*

Ou seja, basicamente a mãe da criatura justificou aquele comportamento como uma coisa bastante normal e a minha mãe foi na conversa… não desfazendo.

Nessa altura entrei em transe e pus-me a pensar: “Pera lá… Se estas pessoas não são as antipáticas e estúpidas da sociedade que ouvimos falar todos os dias, quem serão?

Todos os dias ouvimos histórias de pessoas que agem de maneiras muito estúpidas nas mais variadas situações. E neste caso, custa-me imaginar alguém a dar uma resposta mais azeda.
De qualquer forma cheguei à conclusão que nunca ninguém tem culpa se houver uma boa desculpa por trás. Há que nos pormos na pele da “vítima” e imaginarmos como nos sentiríamos se tivéssemos ouvido tal resposta de um estranho (exercício que a mãe da criatura não deve ter feito). Neste caso a criatura esteve, inquestionavelmente, mal e merecia uma repreensão dos pais ou um estalo da mulher. “Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti” acho que resume a questão.

Parece que vivemos num mundo do “convém”, desculpamo-nos das mais variadas coisas quando nos favorece a nós e aos nossos.

Como se isto não bastasse, no dia seguinte aconteceu outra igual. Numa conversa de carro entre a minha avó e o meu pai, a desculpa da minha avó ao facto da minha prima de 8 anos ter agredido uma pessoa com uma vassoura foi: “Deve ter sido um vento ruim que por ali passou…”
Pronto! Tudo explicado! Da próxima vez certifiquem-se que as janelas estão todas fechadas e não há problema! =D